Bom dia gente!
A supervisora da minha escola, professora Claudia Ohlweiler, tem ideias que fecham com as minhas para a formação de professores. Achei que este texto que ela trouxe muito interessante, pois trata de um assunto que vai mexer muito com o Corpo Docente de sua Escola. Experimente usá-lo em uma formação e depois me conte como foi a experiência!
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
Cheguei à sala de aula cheia de entusiasmo. Lidar com a situação de aprendizagem e com o conhecimento me faz sentir viva. O contexto escolar exerce um fascínio em minha vida. A prática do ensino-aprendizagem é um desafio e o dia a dia com os alunos me torna aprendiz. O contato com eles me desperta o desejo de aprender.
Nesse dia, iríamos discutir sobre a forma de composição do código de barras, que, passado em um leitor óptico, gera informação – como o valor da mercadoria em um estabelecimento comercial. O código de barras foi criado nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 1984. É composto de um sistema de numeração binário e, daquela data até nossos dias, já sofreu inúmeras atualizações e transformações.
De repente, deparei com a brutal realidade! Um aluno pediu licença para usar o seu celular, pois o mesmo possuía leitor óptico. Espantei-me! “O seu celular faz isso?” Aí, ele mostrou. A surpresa me reportou à infância.
Conheci a luz elétrica aos seis anos de idade. A televisão, aos 10. E o computador, há 22 anos. Seria desnecessário dizer que uma revolução no mundo tecnológico aconteceu. E nós, educadores? E eu, educadora, de que maneira continuar somente com o quadro e o giz? Com certeza, existem momentos em que tais recursos são indispensáveis, porém não posso me considerar o centro das atenções, expondo um conteúdo no quadro ou com auxílio bibliográfico quando o meu aluno (a etimologia da palavra já não condiz com o contexto), já não é mais aluno. Ele é, sim, uma pessoa portadora de conhecimentos – os quais, às vezes, nem imaginamos que detém. Principalmente no que se refere à ciência tecnológica. Por isso, não temos mais que dar aulas, e sim construir o conhecimento junto com nossos alunos.
O nosso ensino engatinha atrás das tecnologias disponíveis. As escolas já disponibilizam laboratórios de informática. A banda larga também está lá, o Datashow, a televisão... E, muitas vezes, são negligenciados e não configuram a prática do professor. Então, como aprendizes que somos, urge que nos apossemos de tais recursos, pois os educandos são conhecedores e exploradores desse universo tecnológico e midiático.
Nós, educadores, só seremos proficientes quando estivermos aptos a utilizar em nosso cotidiano pedagógico um mínimo das tecnologias disponíveis. Até mesmo um celular (podendo ser de um aluno) com leitor óptico, que seja capaz de ler um código de barras.
Eleane Facco Mattiazzi, professora - ZERO HORA 28/04/2012
Achei o texto muito interessante e já estou pensando em como vou usá-lo. Ótima dica, obrigada!
ResponderExcluirObrigada! Sempre que possível teremos textos novos...
ExcluirOlá Renata! O texto realmente é excelente para ser apresentado aos colegas professores. Cada vez mais é preciso colocar esse assunto em pauta nas reuniões de formação, mas sabemos o quanto é difícil (mas não impossível!).
ResponderExcluirCom certeza vou indicar para supervisora da escola onde trabalho e espero que a proposta, de leitura do texto, seja aceita.
Abraço.
Até um próximo curso no NTE.
Que legal que vocês gostaram meninas. Esse espaço foi criado para discussão. Sempre que possível vou colocar textos e atividades variadas... continuem acompanhando... beijinhosssssssss
ResponderExcluirParabéns pela escolha do melhor blog, muito merecido.Um abração, Paulo Vitorino.
ResponderExcluirObrigada por ter avisado colega! E com certeza foi com a ajuda de vocês que consegui fazer esse blog.... beijinhos
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